Acima de 18 mil famílias impactadas pelas precipitações estão sendo assistidas.

A Comissão Nacional de Proteção Civil informou, nesta segunda-feira, em Luanda, que as equipes intensificarão as ações de auxílio às 18.860 famílias impactadas pelas chuvas em todo o país, de agosto (2022) a abril de 2023. Foi assegurado que elas já começaram a receber os primeiros socorros, destacando-se a distribuição de alimentos e roupas.

A decisão foi tomada após uma reunião de emergência que avaliou as ações em prol das vítimas e analisou a resposta imediata dos serviços de proteção civil durante e após as enchentes, além de verificar os dados estatísticos das chuvas de 21 de agosto (2022) a 21 de abril de 2023.

Nesse sentido, a Comissão Nacional de Proteção Civil decidiu continuar apoiando as famílias afetadas e em situação de necessidade, disponibilizando moradias, alimentos, roupas, materiais para melhorar as condições habitacionais, kits de primeira necessidade, e restabelecendo o fornecimento de energia elétrica e água potável.

O plano operacional prevê acesso imediato aos serviços básicos e universais de saúde, trabalhos de terraplanagem para retomar a circulação de pessoas e bens nas comunidades, reposição de dispositivos de segurança no âmbito da tranquilidade e ordem pública, e aconselhamento técnico voltado para a prevenção de danos humanos e materiais durante a época chuvosa.

Os membros da Comissão também avaliaram ações para restaurar condições normais de convivência nas comunidades, como a restauração de serviços básicos e reparação de danos físicos, sociais e econômicos, incluindo a limpeza e remoção de escombros, e assistência e cuidados sustentados às vítimas das cheias.

Durante a reunião, foram analisadas propostas de medidas de curto, médio e longo prazo do Plano de Apoio para enfrentar os problemas causados pela chuva.

O porta-voz do Secretariado Executivo da Comissão de Proteção Civil, Manuel Lutango, afirmou que o Plano de Emergência em elaboração consiste em ações de resposta que precisam ser consolidadas para apoiar as vítimas das chuvas.

A reunião, que contou com a presença do ministro de Estado e chefe da Casa Militar do Presidente da República, Francisco Furtado, e foi conduzida pela ministra de Estado para Área Social, Dalva Ringote, incluiu a participação dos ministros da Energia e Águas, Administração do Território, Interior, governador da Província de Luanda e responsáveis de vários departamentos ministeriais. Os danos estatísticos das chuvas e as principais necessidades para incrementar as ações de resposta e socorro durante o período de emergência vivido pelo país foram analisados durante o encontro.