Angola tem demonstrado avanços consideráveis e efetivos no combate à corrupção.

O ministro da Justiça e dos Direitos Humanos, Marcy Lopes, expressou sua opinião ontem, em Luanda, afirmando que Angola está dando passos significativos e eficazes no combate à corrupção. Ele destacou a implementação de reformas e o fortalecimento dos poderes das instituições existentes, bem como a criação de novos serviços dedicados ao combate a esse problema.

O ministro da Justiça e dos Direitos Humanos, Marcy Lopes, destacou, durante a cerimônia de abertura da Conferência sobre o Combate à Corrupção em Luanda, que Angola tem dado passos significativos e eficazes no enfrentamento desse problema. O ministro ressaltou a implementação de reformas, o fortalecimento das instituições existentes e a criação de novos serviços dedicados ao combate à corrupção.

Segundo Marcy Lopes, o combate à corrupção é um dos desafios fundamentais da governação do Presidente da República, que continua empenhado nessa causa. O ministro enfatizou que a corrupção é uma das principais causas que prejudicam o desenvolvimento das sociedades, criando dificuldades, burocracia e ineficiência nos serviços públicos.

Ele assegurou que o Estado angolano continuará a tomar medidas para tornar o combate à corrupção uma questão nacional, envolvendo toda a sociedade. Como exemplo desse compromisso, mencionou a apresentação do Projeto de Estratégia Nacional de Prevenção e Combate à Corrupção (ENAPREC) e a realização de consultas públicas em todo o país.

Além disso, a Procuradoria-Geral da República anunciou que nos próximos dias será divulgado o Plano Nacional Estratégico de Combate à Corrupção, que entrará em vigor no próximo ano. A procuradora-geral adjunta da República, Inocência Pinto, afirmou que o plano está alinhado com a Estratégia Nacional de Prevenção e Repressão da Corrupção e destacou os esforços em criminalizar a corrupção no setor privado.

Durante a cerimônia de abertura, o vice-presidente do Conselho Consultivo da União Africana sobre Combate à Corrupção, Pascal Joaquim, ressaltou a importância da cooperação internacional no combate à corrupção, destacando a Convenção das Nações Unidas contra a Corrupção e a Convenção da União Africana sobre a Prevenção e o Combate à Corrupção.

A coordenadora residente das Nações Unidas em Angola, Zahira Virani, mencionou que a corrupção representa uma ameaça para a estabilidade dos países e para a governação democrática. Ela enfatizou a importância da Convenção das Nações Unidas contra a Corrupção como um instrumento eficaz na luta contra a corrupção e reconheceu o apoio de Angola nesse combate a nível regional.